segunda-feira, dezembro 10, 2012

Insanitas




Estamos vivos, estamos compreendeendo e quase até que escrevendo.
A Terra é uma esfera e aí esta a forma perfeita de Gaya. Tudo volta sempre ao mesmo ponto.
E aquele passo a pinelidade vai configurando o próximo passo que vai em direção a sanidade.
Estamos voltando, aos poucos vencendo a inércia de um tonelada na cabeça.
Como meu complemento costumava dizer: "- Somos fortes, doces e indestrutíveis desde que juntos.
E por quatro meses de sua ausência e nunca nos separamos.
Um brinde a falta que você me faz.
Saúde !


Caio R.
O Absurdo

segunda-feira, outubro 08, 2012

Spiro





Inspiro tua falta e expiro tua esperança.
Suspiro nossas lembranças.
Aspiro nosso futuro.
É assim todos os dias, durante todo o dia em todas as suas horas que percorrem todos os seus minutos em todos os teus segundos.
Minha Felina de Fogo tenho por você Amor exatamente como da primeira vez que nossos corpos foram apresentados um ao outro e nossas almas se reencontraram mais uma vez nesses três mil anos. Cresce todo dia, a cada dia e segue numa assíntota tendendo ao infinito.
    Assíntota.
Muito em breve vamos nos rever nessa vida.
Uma pequena morte a nós dois.

H-B, O Homem-Bixo

domingo, agosto 19, 2012

Duo Moneta dum Aurum





Fraco. Doente.
Cansado.
Jove me recusa a boa-venturança.
Tenho sinais de minh'amor mas meus olhos turvos de noites mal dormidas não permitem o total contemple.
Então aplica-me animo. Pouco.
O corpo desentende-se consigo. Sente fome mas não tem vontade de comer e assim o estômago se consome em seu suco, já mal-extasiado reflete ácido na garganta que aceita o sacrifício sem que tenha nenhuma opção.
Refluxo.
A mente chora a perda de sua consciência e se lamenta ao ver ruir o potencial não atingido.
Pelas manhãs, antes de cair ao sono, rogo ao Ceifador que me leve ao encontro do Caronte.
Pagaria com prazer a viagem somente para adentrar o submundo enfiar o dedo nas fuças do príncipe das trevas e sussurrar em seu ouvido: Plutão. A mim e meu complemento leve-nos aos Elísios. Não se esqueça dos entes queridos.
Isso é o que deve por ter me feito maldito sem que escolhesse esse caminho.

Caio F.

quarta-feira, agosto 08, 2012

O Pesadelo




Está a ponto de ter fim.
Porque "Gira a Terra, o que não gira é o céu.
O céu não gira."
E então os dias passam e noites são gradualmente mais curtas.
A força gradativamente maior.


domingo, julho 29, 2012

Propositum


Sem sentido ou propósito foi o que de, primeira impressão, me pareceu no começo do dia. Lá pelas duas da tarde. Um show de Rock n' Roll promovido para a promoção de um nome falho. Nitidamente segundo-intencionado. Característica inerente a um Patrício (político).
 Como pequenos protozoários parasitas, unicelulares e dotados única e exclusivamente de uma inteligência apenas suficiente para se alojar nos culhões do nosso amado Rock n' Roll sugando dos fatos de nossos feitos para de alguma forma engrandecer até que possam destruir definitivamente seu hospedeiro.
 Candidatos.
 Até que Sentido veio a tona.
 Feeling.
 O propósito é incomodar o Homem. É Rock.
 Com Roll.
 Estávamos lá. De fato, o voto fica obsoleto diante do poder de fogo de uma voz, uma guitarra e a fúria de um Santo.
 Santo Rock n' Roll.
 Riffs selvagens em sangria.
"- Deixamos claro que não apoiamos o candidato 14007 e sim nosso Rock n' Roll...". Trocado em miúdos, foi o que disse o Turbilhão na hora do nosso triste blues sobre a índole da nossa raça.
 BLUS.
 Na hora em que mostra como é melhor e mais fácil  amar sua bateria do que ao próximo.
 Nada mais apropriado. O próximo só quer. É egoísta.
14007.
 Obrigado por estar e ver bem as costas de quem quer subir.


 O Livro Ata

 
Caio F.

Jhon Hernandez

 Bruno "Turbilhão" Furlani

Em ação

Agradecemos somente aos que rolam como Rolling Stones.


sexta-feira, julho 27, 2012

Best Shopping - SBC

Do consumismo consumado que consumia esta bela Sociedade a uma Comunidade não consumada porém viva, existente e latente. Histórias de ser/estar, foi viu e sentiu.



Este é o Best Shopping de São Bernardo da Borda do Campo. Um dia shopping hoje patrimônio histórico cultural das formas viventes que por ali passaram e dos cidadãos confrontados e conformados todos os dias com este entulho edificado.
Eu estive lá. Mais de uma vez. Mais de três. Ótimas pessoas. Péssimo lugar.
A conclusão é sempre a mesma. Eu não o Absurdo. A contradição é evidente em tudo e em todos. Eu sou um dos poucos corretos. Mais quando se nada contra corrente você não tem o direito de estar certo.

domingo, julho 08, 2012

Lapathus

O azedo é o que mais faz forte.
Suco que deixa meu suco ávido e potente.
Um bilhão de soldados invadindo e conquistando seu território. Nosso por direito.
Acrossomados nadando e lutando na concha ácida.
É sua luta o meu legado.

quarta-feira, junho 27, 2012

segunda-feira, junho 25, 2012

Sperare





Continuo, sem parar. Sem pensar.
Esperando certo do meu encontro com nosso divino santuário.
Eu e o meu outro Eu estaremos juntos e nossos afeiçados serão bem-vindos.
Na Última.
Nossa Casa de Ópio.

Caio F.

quarta-feira, junho 20, 2012

Crux Sancti



Crux sancti patrio Benedict.
Crux sacra sit mihi Lux.
Non Draco sit mihi dux
Vade retro Satana.
Numquam suade mihi vana.
Sunt mala quae libas.
Ipse venena bibas.

segunda-feira, junho 18, 2012

Absurdo

6/Fev/2012 - 22:59 h
Santo André




É uma contradição.
O Livro Ata.
Eu sou o lado direito; A verdade.
Mas tô sempre do lado esquerdo.
O John é o próprio lado esquerdo; O lado do Canhoto.
Mas tá sempre do lado direito.
O Bruno sempre ta no meio.
É uma contradição.
É um Absurdo mas belo que todos os outros.
Um Absurdo com equilíbrio.

Caio F.


quinta-feira, junho 14, 2012

Breve crônica da minha cabeça sobre A Grande Felina de Fogo.


Madrugada de 3/Fev/2012

Eu vi ela sair do trampo hoje !
Eu e minha viola.
Eu vi ela caminhar.
Me inspira. E expira.
E suspira.
E que bunda !
E que bunda...
Essa mulher deve ser de fogo.
Vou escrever. Registrar os devaneios e desejos da minha mente turva.
Não custa nada mais que algum tempo.
Clima; É necessário.
Álcool.
Caneta e papel não são mais tão comuns dentro de casa. Dentro das casas ?
Cadê o meu livro ata ? O pedaço concreto da minha mente turva e naturalmente abstrata.
Liga droga do computador.
Espumante barato e citrus.
É suficiente.
Poucas bobagens para satisfazer as besteiras da minha mente turva e afixionada por certas atmosferas. Ar.
Um copo; Adequado.
É necessário.
Ainda que novo, esse é apropriado.
Um cigarro. É essencial.
Música. Essência ! Blues é o que se pede.
Não tenho. E custa só um real. E eu não tenho.
Sem música.
Sem blues esta noite.
É o preço que eu pago por estar em janeiro.
Pago com gosto ! Trombando aqui e ali mais pago com gosto.
Porra ! Me tiraram meu cinzeiro.
Mas que merda.
Citrus e espumante barato.
Vou escrever; Crônica.
Eu vi. Quase que senti.
Debaixo da pele.
Apenas três tragos e fim. Porra, mas que bunda.
É a tríade. Ela sempre me persegue.
Mas eu só tenho duas caras.
É verdade. As vezes tenho três.
Trindades, hunf !
Vou bater no copo. Cacete; E o meu cinzeiro ?
O jeito que Ela se mexe. E o jeito que ela mexe.
Eu quero Ela. E quero ela.
E o jeito como ela não me olha. Dá mais vontade Dela; E dela.
Me dá tesão. Excita e arrepia a espinha.
Essa mulher  é  de fogo.
É. Eu sinto. De baixo da pele.
Não se deve contrariar instintos. Sem dúvida é uma boa regra.
Porcaria de programa de imóveis. Eu não quero criar raiz.
Mas devia. Mas não quero. Mas devia. Mais não quero porra...
Basta um ZAP !
Estou apaixonado.
É linda. Tem a bunda mais bela que eu já vi.
Quero ela. Eu quero Ela.
Completamente apaixonado.
Viúva Porcina. Sinhôzinho Malta.
Roque Santeiro !
Isso vale à pena. Ver direito.
Eu era criança. Não entendia muita coisa.
E o jeito como ela não me olha. E faz parecer normal seu desdém.
Dá frio. Dá tesão na espinha.
É um presente lindo. Uma pena linda.
Cala. Frio.
Cena mais linda paira na minha cabeça.
A luz do poste é tão bela quanto ela e ela sob a luz do poste fica mais bela.
Eu poderia ficar ali. Olhando.  
E admirando.
Mais nem tanto.
Eu viro bixo. Sem dúvida iria em busca da minha caça.
Mas ela foi. Certamente pro ônibus.
Instinto.  É o meu natural.
Não sou inconveniente. É meu natural.
Por sorte minha licantropia só se aguça a tal ponto com a chegada da primeira Lua.
Era claro.
Ah ! Mas que bunda.
Porra ! Que bunda.
Essa mulher é o fogo.
Foi embora.
Pato Maluco. Em cinco minutos e poucos segundos  Patolino me lembra de que quando se quer algo Você Luta por Ele.
Eu quero Ela.
Eu quero ela.
Eu viro bixo.
Eu caço. E como.
É o que eu faço. É meu natural.
Ela não é presa. É predadora.
Eu sei. É A Grande Felina. De Fogo.
Outro cigarro e mais só três tragos.
Cavala. Falo porque sei. Não jogo palavras ao vento.
É preciso ter saudade para matá-la. É como tem que ser.
Hoje não tem blues.
Como uma bunda pode acabar com um cigarro em três tragos ?
Suspira. Me aspira.
Inspira e expira.
Ainda bem que minha mão me ajuda a sonhar.
No momento é necessário e suficiente.
Não é satisfatório.
Eu quero Ela. E ela.
São 4:00 h. Eu tenho sono.
O exercício mental de agrupar palavras de modo a dar-lhes sentido cansa a cabeça.
E eu tenho sono.
Isso é bom.
É bom pensar numa coisa só, de vez em quando.
Cacete...são duas. É Ela. E ela.
Minhas malditas duas caras. Pelo menos é um texto só.
Então vamos para o último cigarro.
Pode ser que sexta-feira  eu tenha o meu blues.
A barba. Não posso machucar um rosto tão belo.
Vou bater na mesa. Dane-se o copo.
Claro que vou limpar. Mas é meu pequeno protesto silencioso.
Eu ainda quero meu cinzeiro.
Espumante barato.
É suficiente.

Caio F.
A Última Casa de Ópio